domingo, 1 de fevereiro de 2015

[Espaço do Leitor] ALMIRANTE SALDANHA DA GAMA NA DIPLOMACIA DO MARECHAL

ALMIRANTE SALDANHA DA GAMA NA DIPLOMACIA DO MARECHAL
- Um coração monarquista na Revolta da Armada. 1893. –


Em um manifesto de 7 de dezembro de 1893, disse Saldanha da Gama: “A lógica, assim como a justiça dos fatos, autorizaria que se procurasse à força das armas, repor o Governo do Brasil onde estava a 15 de Novembro de 1889, quando num momento de surpresa e estupefação nacional, êle foi conquistado por uma sedição militar de que o atual governo não é senão continuação.” (preâmbulo da obra “A Diplomacia do Marechal – Intervenção estrangeira na revolta da armada -”, 1945, RJ, Liv. e Edit. Zelio Valverde, do Dr. Sérgio Corrêa da Costa).

Ao percorrer os fatos que marcaram fundamental período da história do Brasil, “A Diplomacia do Marechal” traz à nossa ciência valorosos episódios que marcaram a insatisfação daqueles que, militares e civis, diplomatas e simples cidadãos, a ponto de se instaurar a sangrenta “revolta da armada”; os registros do Dr. Sergio C. da Costa são assaz importante quando consideramos ter ele sido secretario no corpo diplomático e, portanto, tendo tido acesso aos arquivos do Itamaraty que corroboraram, e muito, à sua concretude. Além do mais, seu prefácio é da lavra do único ministro ainda vivo, em 1945, do Marechal Floriano Peixoto. Portanto, é ocioso maiores considerações acerca do tesouro literário ali registrado.

Em que pese a enorme lacuna informativa que nos é imposto sobre esta memorável guerra interna, - eis que a história republicana é forjada em uma proclamação (?) que jamais ocorreu – à revelia dos fatos que marcaram a tentativa de restauração da monarquia, há mais de 120 anos, por um nobre cidadão Brasileiro, Almirante Saldanha da Gama, é chegada a hora de trazermos à luz trechos do testamento político-militar que, por tanto tempo tem se mantido silente, à espera da busca audaciosa desta nova geração, ávida por conhecer a verdadeira história do Brasil. Avante!

O germe que culminou militarmente com a queda da próspera monarquia brasileira, encontra-se em um projeto de lei que fora julgado, pelo exército imperial, em 1883, “... prejudicial aos interesses da classe ...”; ocasião em que “O ‘comité’ de resistência criado no Exército”, nesse ano, “era já o embrião do ‘partido militar’ que, em breve, se sobreporia às organizações partidárias do Império”, rememora-nos o Dr. Sérgio C. da Costa (p.9).

Tal projeto, ressalta o autor, dizia respeito à economia pessoal dos militares, bem como o concernente à “livre manifestação do pensamento às obrigações da disciplina”, que, após longo debate, “tornou-se um ímpeto de prepotência, sem direção ou objetivos definidos a não ser a crescente submissão e sacrifício da autoridade civil.

Mas convém ressaltar que, apenas dois anos do golpe de Estado audaz, voraz, implacável e impopular (!) da república, precisamente aos 23 de novembro de 1891, “... Custódio de Melo (...) derruba o Govêrno com a simples ameaça dos seus canhões.” Ora, esta passagem que o autor nos relata em sua obra causa-nos, no mínimo, perplexidade..., pois, o Marechal Manoel Deodoro da Fonseca que até então era o líder do golpe de 1889, é derrubado por seus próprios pares, para em seguida entregar a novamente golpeada Chefia do Brasil ao “Marechal de Ferro”, Floriano Peixoto.

Não obstante todas as manobras político-militares para se tentar a todo custo, não importasse as consequências que adviriam à sociedade brasileira, – aliás, seu bem estar não contava do programa de governo...- o ano de 1893 fora de grande agitação por conta das dissensões entre militares e civis. A tensão era de tal envergadura que o Almirante Saldanha da Gama – Marinha do Brasil – afirmou que “...se as coisas chegassem a um ‘extremo muito agudo’, optaria pela revolta, fortificando-se na ilha das Cobras e removendo o hospital de sangue para a ilha das Enxadas ou do Governador. Hastearia a bandeira da restauração monárquica”, o que nós, também, já fizemos tanto na prática como na teoria, “a favor da qual se bandeariam os navios de Custódio, os federalistas do Rio Grande e a maioria do povo brasileiro.” (ob. cit. pp. 60/1).

O orgulho monarquista do Almirante, convicto e às claras, que jamais se convenceu, ou deixou persuadir, acerca da deslealdade ao Imperador Dom Pedro II, fora, inclusive, objeto dos argumentos do “Marechal de Ferro” para conseguir a adesão de Washington na guerra interna que se principiava. Nesse sentido, “A restauração, feita sob as vistas benévolas das esquadras estrangeiras”, que a este momento estavam ancoradas no Rio de Janeiro, em clima de elevada tensão, que a cisão entre membros das forças armadas pró e contra o governo Floriano suscitavam, “... deixaria uma porta aberta à influencia europeia.” (p. 71).

Eis que é cediço haver a simpatia de alguns países europeus à restauração do trono brasileiro, que possuía grande prestígio na comunidade internacional, na ocasião.

Por isso, diante da revolta de importantes corpus militares, seja pelo prestigio perante os colegas de farda, como pelo histórico de relevantes serviços prestados ao Império do Brasil, a preocupação do Marechal Floriano Peixoto fez com que “A 13 de dezembro de 1893, depois do manifesto de Saldanha, (...) informou, oficialmente, ao Governo americano que a ‘restauração do Império’ seria, daquele momento em diante, o objetivo dos insurgentes.” (ibidem).

A preocupação do Marechal era proporcional ao prestigio do Almirante, o qual, a serviço do Brasil em águas internacionais, não presenciou o golpe de 15 de novembro de 1889. Sua presença teria sido assaz importante à defesa do Trono Brasileiro, pois, diz o Dr. Sérgio C. da Costa que “Se aqui estivesse, asseguravam os saudosistas, teria salvo a dinastia com os canhões da esquadra, tal o seu prestígio na classe, comparável ao de Melo, Wandenkolk ou Jaceguai.” (p. 117).

O Almirante Saldanha da Gama morreu em combate, “Preso pelo coração à monarquia...” Por isso rendemos nossas homenagens à Força Naval do Brasil, que tem em sua ascendência um Brasileiro que honrou e engrandeceu sua classe. Diz o autor citado que “Só não lhe arrebataram o culto e a fidelidade da Marinha do Brasil à sua memória, sempre evocada com reverente admiração.” (p. 186).

Senhoras e Senhores cidadãos Brasileiros, leitores do Círculo Monárquico Brasileiro – Rio Grande do Norte, nos estudos que temos tido o inolvidável privilégio de debruçarmo-nos, seja pela fidedigna fonte da qual emanam, - tratando-se de lídimos escritores que vivenciaram parte dos fatos in loco, como pelos documentos fiéis – nos trazem imenso orgulho pelo tesouro guardado da história do nosso país, resta-nos uma convicção, assim como convicto restou Rui Barbosa em maio de 1895, em uma de suas cartas de Inglaterra: “Não há dúvida nenhuma que, sob a república atual, as nossas liberdades são incomparavelmente inferiores às que nos restavam sob a monarquia.” (Cartas de Inglaterra. Tomo II. ‘As minhas conversões’. p. 171. Liv. e Edit. Iracema. SP. 1966. 2ª ed.).

Lembremo-nos das augustas palavras de Sua Alteza Imperial e Real, Príncipe Dom Bertrand de Orléans e Bragança, no evento monárquico realizado pela Frente Dom Pedro II, sob a presidência do advogado Dr. Mozart Heitor França, de Curitiba-PR: “...queremos retornar o Brasil nos trilhos que jamais deveria ter saído...”

Janeiro de 2015.
Eduardo Tozzini. Advogado Ítalo-Brasileiro. OAB/PR n. 66.256. Monarquista.

domingo, 7 de setembro de 2014

Onde estão o Verde e o Amarelo?



Saudações monárquicas!

Algo está muito errado com o país quando, por causa de campeonato de futebol, o Verde e o Amarelo se fazem muito mais presentes nas ruas do que na Semana da Pátria.

A data de Independência de uma Nação, sua data de nascimento enquanto Nação soberana, deveria ser o momento mais importante a ser lembrado e comemorado por um povo. E na verdade, assim o é em países preocupados em manter suas tradições e glórias. Não parece o caso do Brasil.

Estamos na Semana da Pátria. Na verdade, estamos hoje no Dia da Independência. Se estivéssemos nos EUA, eu teria sido acordado pelos fogos, não pelo meu despertador. Bandeiras e mais bandeiras estariam sendo hasteadas na frente de nossas casas, penduradas nas janelas do apartamento, ruas cheias de Verde e Amarelo... Mas acho que este ano a cota de patriotismo já foi gasta na Copa do Mundo.

É muito triste saber que as pessoas não sabem quem foi Dona Leopoldina (a primeira mulher a governar o Brasil independente), não sabem quem foi José Bonifácio, não sabem sequer um pouco da História de D, Pedro I. Basta uma conversa de 5 minutos (ou menos), com alguém para comprovar isso.

É revoltante ouvir professores de História falando absurdos sobre esse período, denegrindo a imagem de forma gratuita dos nossos "Pais fundadores da Nação". E isso acontece com muita frequência.

O desconhecimento é quase que total. E isso respinga no fato de amar o País. Não se ama o que não se conhece.

O que me resta hoje, é fazer minhas orações para que a Nação tenha um futuro melhor.
Sem muita conversa hoje!

Viva D. Pedro I!!

Viva D. Leopoldina!!

Viva José Bonifácio!!!

E Vivas ao Brasil!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

[ESPAÇO DO LEITOR] A Chave da Democracia

A CHAVE DA DEMOCRACIA
-O Preço da Liberdade-

Muitos cidadãos brasileiros desconhecem a vida do nosso Imperador Dom Pedro II, neto de Dom João VI e Dona Carlota Joaquina. O autor da obra "A Democracia Coroada", João Camilo de Oliveira Torres, revela-os que dentre os hobbies literários do Imperador destacamos três fatos: o apoio a Pasteur, a discussão com Nietzsche num trem austríaco e a admiração pelo maestro e ensaísta alemão Wilhelm Richard Wagner... (ob. cit.  p. 525)

Ressaltando a elevada capacidade do nosso último imperador, afim de demonstrar há mais de sessenta anos, o célebre escritor mineiro afirma que a história e as leis lhe deram um papel e ele o representou rigorosamente. Dom Pedro II foi um Grande Imperador.

Importa destacar, acerca do espírito que norteou os artífices da nossa primeira carta magna, empenhados civicamente em colaborar para a criação do que viria a ser, e foi, a lei política mais sólida que este país jamais vislumbrou - durou 65 anos!. De modo que, compartilha Oliveira Torres, "os elaboradores da Constituição do Império, nossa primeira constituição em 1824, tinham por finalidade realizar um tríplice objetivo: um regime monárquico; uma constituição liberal; uma organização política do tipo ético-jurídico e não do pragmático-econômico. O Brasil seria uma realeza de fato e não de nome, cabendo ao monarca as funções tradicionais dos reis, antes de ordem justiceira e paternal do que administrativa, no sentido comum e moderno da palavra. Competia ao Imperador ser a chave da abóboda, fiel da balança, o fator de equilíbrio, o primeiro motor imóvel da vida política." (p. 525/6)

Em um período em que vislumbramos a criação - diria recriação - de círculos monárquicos no Brasil, e fora dele - como atualmente vemos em Portugal movimentos de restauração da monarquia -, por parecer, aos brasileiros, que este atual regime não supre com os sentimentos populares, estando, pois, aquém da esperada representação popular, começamos a olhar para o espelho de nossa imperial história e ver, sem embaraços, que à época havia mais, muito mais, respeito aos direitos fundamentais do cidadão. Consigna Oliveira Torres que "nos quarenta anos de seu reinado, ninguém jamais fora deportado, nem processado por motivos políticos, nenhuma restrição se impôs à liberdade de pensamento" -direito inscrito na nossa atual Constituição Republicana no artigo 5º, inciso IX, e que tanto nos é tolhido-. "As nações que conseguiram record igual em matéria de garantias aos direitos e garantias individuais são apontadas como modelos."

Lembremo-nos quanta desilusão nos traz ao senso comum ao vermos grande parte da classe política, que tem os destinos do nosso país em suas mãos, governarem egoisticamente, sem preparo moral e intelectual. Bastaríamos pensar quantos votos foram confiados em determinado candidato, não por sua ideologia, mas por não pretendermos votar nos demais, ou seja, quantos votos ao vento, sem escolha, sem razão... Nesse sentido, J. C. de Oliveira Torres, ao destacar que, "nosso último Imperador reinou com acurado senso de moralidade, respeito à opinião pública, amor às coisas do espírito, fidelidade ao principio constitucional e respeito à lei. Errou muitas vezes, o que não é extraordinário. Mas, foi, durante o seu longo reinado, o primeiro a madrugar no cumprimento do dever e no respeito à lei. E mais não se lhe poderia exigir." (p. 527)

Preliminarmente, adverte o Dr. João Camilo de Oliveira Torres, “há uma questão que poderíamos considerar de ordem psicológica. Salvador Madariga observa que, nas monarquias, os homens públicos são virtualmente republicanos”, e aqui enfatiza todo espírito com que os brasileiros confiam seus sagrados votos, “pois fechando-se-lhes o lugar mais elevado na hierarquia administrativa olham naturalmente o poder como cousa alheia”, ou seja, como hoje tanto lutamos para que o administrador público cumpra seu bom dever, tratando a coisa pública com indispensável senso de impessoalidade. Além do mais, “a possibilidade de enveredar o monarca pelos caminhos ínvios do absolutismo faz nascer uma espécie de tensão entre o trono e o povo, mantendo os lideres em estado de desconfiança latente. E por isso que, segundo o escritor espanhol, as monarquias, de um modo geral, são mais propicias à democracia do que as repúblicas.

Senhoras e Senhores leitores, cidadãos brasileiros, muito além do que a “eterna vigilância” do slogan célebre, o preço da liberdade é a “eterna desconfiança”, que, aliás, gera a outra. Eis aqui a chave da democracia...

Neste momento de eleições em que iremos obrigatoriamente confiar a chave da nossa incipiente democracia, lembrem-se que a eleição dos presidentes em regime republicano adormece essa desconfiança –lembrem-se dos anteriores períodos eleitorais, das promessas que não foram cumpridas, das promessas vazias, dos conchavos entre partidos ideologicamente opostos, mas que tudo fizeram para subir a rampa do Palácio do Planalto- “porque passamos a confiar neles [...] nossos mandatários que são. Quanto ao rei, está no trono por si, não veio de nossa escolha, somente pode sair por meio de revolução...” 

Naturalmente, diz o Dr. Oliveira Torres, em sua obra “A Democracia Coroada”, que encaramos o rei com desconfiança. Por esse motivo, naturalmente procuramos limitar seus poderes, restringindo as atividades que lhe são inerentes à função tão elevada que desempenha. “Ora, tal contraste do poder pelos cidadãos é que define, para Alain (Polítique. Paris, 1951, pág. 9), a democracia.” Jaz aqui nossa chave que a tanto tempo perdemos.


Concidadãos monárquicos, os dois artigos que elaboramos - República, República! Óh! Monarquia! e, este aqui - buscam sua inspiração em uma formidável jóia preciosa; jóia mineira! Sua leitura me fora sugerida por um renomado jurisconsulto brasileiro, Dr. Bruno Miragem, do Estado do Rio Grande do Sul. A obra do escritor João Camilo de Oliveira Torres, escrita na década de 1950, está repleta de confiáveis informações acerca da estrutura política e social do que foi o majestoso Império do Brasil. Basta observarmos que essa obra, prestigiada com o prêmio "Cidade de Belo Horizonte" em 1952, publicada pela editora José Olympio, fora dedicada, por seu autor, à S.A.I.R. Dom Pedro de Orleáns e Bragança e Milton Campos.

Desse modo, considerando que "somente através do conhecimento o homem é livre", como disse Enéas Carneiro, faço aqui, publicamente, um convite para que Vossas Senhorias leiam essa obra, e vejam, revejam, tenham a certeza da grandeza do que poderá voltar a ser o grandioso Império do Brasil. Viva a Monarquia! Viva a Família Imperial!



Dr. Eduardo Tozzini. 
Advogado Ítalo-Brasileiro inscrito na OAB/PR sob n. 66.256. 
Monarquista.

sábado, 7 de junho de 2014

Campanha 2014 #3 - Aniversário de D. Luiz


É com muita satisfação e felicidade que o Círculo Monárquico Brasileiro vem mais uma vez mostrar o resultado de mais uma Ação dos Voluntários da Pátria. Ação simples, mas significativa!

Segundo o Calendário de Ações dos Voluntários da Pátria, a terceira ação do ano diz respeito à comemoração do aniversário do nosso Imperador de jure, D. Luiz de Orleans e Bragança. O CMB (Regional do Rio Grande do Norte) e o Grupo Brasil Monarquia: Ordem e Progresso, sempre apoiando e trabalhando junto ao CMB, realizaram uma reunião de monarquistas e simpatizantes para a comemoração do natalício de Sua Alteza Imperial. 

A festinha aconteceu no dia 07 de junho, tendo sido feita um dia depois do aniversário do Imperador. Contou com a presença de monarquistas e alguns simpatizantes da Causa Monárquica. 

Num primeiro momento, os presentes sentaram-se em círculo para conversar um pouco sobre o nosso Brasil. O Império brasileiro e a situação atual lamentável em que se encontra nossa Nação, foram pauta da vez. Muitos deram suas opiniões e tiraram dúvidas sobre o sistema monárquico. Na ocasião, estiveram presentes o Coordenador Nacional dos Voluntários da Pátria e Professor de História Rodrigo Sensei. O sr. Pedro Amaury Candéas, Comissário do CMB-RN e fundador do Grupo Brasil Monarquia, também pediu a palavra e alertou sobre os tempos em que nós vivemos e como podemos melhorar nosso país apoiando a Restauração Monárquica.

A sra. Jandir Candéas, Mestre Regional de Cerimônias do CMB-RN, também falou da importância da Ordem que havia na sociedade no período Imperial, e como precisamos resgatar esses valores em nossa sociedade. Devemos a ela também boa parte da organização da Ação aqui hoje postada! Parabéns pelo trabalho!

Após a discussão sobre os rumos do país, houve uma rápida sessão de fotos e todos se reuniram próximo do bolo para cantar um "Parabéns a Você" para D. Luiz. Os comes e bebes vieram logo em seguida.

Assim termina uma simples, mas bonita Ação!
Desejamos a D. Luiz muita saúde, paz e sabedoria! O Brasil precisa de sua liderança no Movimento pela Restauração Monárquica!

Parabéns ao Círculo Monárquico Brasileiro - Regional do Rio Grande do Norte e ao Grupo Brasil Monarquia, pelo esforço para a realização de tal evento! Abaixo, algumas imagens e um vídeo comemorativo!













Assista ao vídeo no nosso Canal do Youtube:


terça-feira, 29 de abril de 2014

Campanha 2014#1 - Um Brasil Real é um Brasil que Lê! [Culminância]


Caros amigos, como vão? Saudações Monárquicas!

Esta postagem vem com o intuito de prestar contas sobre a primeira ação do ano dos Voluntários da Pátria, braço voluntariado do CMB

A Campanha intitulada "Um Brasil Real é um Brasil que Lê!" começou no dia 20 de março de 2014, com a arrecadação de livros diversos para doação. Cada cidade que quisesse participar deveria escolher uma instituição que precisasse das doações. A arrecadação ocorreria até o dia 22 de abril e a doação ocorreria no dia 23 de abril (Dia Internacional do Livro).

Sabemos a importância da leitura, por isso desenvolvemos essa ação. Infelizmente o Brasil é um país que lê pouco. Segundo pesquisa de 2012 do Instituto Pró-Livro, o brasileiro lê apenas quatro livros por ano e apenas metade da população pode ser considerada leitora.

Nosso objetivo é incentivar a leitura dos brasileiros através da doação de diversos títulos para populações com dificuldade de obtê-los.

Cidade participante desta primeira ação: Natal (RN).
Instituição beneficiada com as doações: Escola Estadual Imperial Marinheiro, localizada no Bairro Nordeste, zona oeste de Natal.

O Círculo Monárquico Brasileiro Regional RN se uniu na ação com o Grupo Brasil Monarquia: Ordem e Progresso para que a ação fosse realizada da melhor maneira possível. O fundador do Grupo Brasil Monarquia (grupo com mais de 20 anos de existência), o Sr. Pedro Amaury Candéas (que também é o Comissário da Regional do CMB no RN), não mediu esforços para que o CMB e o Grupo pudessem realizar tal ação com êxito. É essa união de grupos monarquistas pelo país que o CMB apoia e incentiva!

Com a participação do Comissário Sr. Pedro Candéas, assim como da Sra. Maria Jandir Candéas (Mestre Regional de Cerimômias), do Sr. Gérson Custódio de Lima (Coord. Regional dos Voluntários da Pátria), do Sr. Manoel Eduardo Cabral (Coord. Regional de Relacionamentos Institucionais) e do Sr. Rodrigo Cavalcanti Felipe (Coord. Nacional dos Voluntários da Pátria) e outras pessoas aliadas ao CMB e ao grupo Brasil Monarquia, a culminância da primeira ação dos Voluntários foi muito salutar e aconteceu no dia 28 de abril de 2014.

Os livros foram doados à Biblioteca da Escola Estadual Imperial Marinheiro, com a presença da Vice Diretora, a Sra. Janiere Mendonça e alguns funcionários. Na ocasião, o Professor de História Rodrigo (Sensei), deu uma palestra aos presentes sobre o sistema monárquico de governo no Brasil. Todos citados assistiram à palestra, assim como uma turma do 9º Ano do Ensino Fundamental II. Vale salientar o exímio comportamento dos estudantes, que ficaram surpresos em saber que no Brasil ainda existia uma Família Imperial e que muitos lutavam pela mudança do sistema de governo no Brasil.

Entre livros, revistas, quadrinhos... foram arrecadados mais de 150 títulos.

Inicialmente a Sra. Jandir deu as boas vindas aos presentes e agradeceu a oportunidade de podermos estar naquele momento. Ao passar a palavra para o Sr. Pedro, os alunos já foram tendo um primeiro contato com o ideal monárquico. E por fim, o Professor Rodrigo apresentou sua palestra, que durou aproximadamente 35 minutos. A Vice Diretora da escola, a Sra. Janiere, disse que estava muito satisfeita com o resultado de tudo aquilo.

Ao encerrar o momento, o Grupo Brasil Monarquia e o CMB decidiram criar uma Tradição: Todas as escolas que nos receberem de braços abertos, deixaremos de lembrança, além dos informativos e brindes sobre a Causa Monárquica, uma linda Bandeira Imperial, para que principalmente nos desfiles da escola, ela possa levar também a Bandeira Original da nossa Nação. Aos funcionários da Escola que assistiram à palestra e vivenciaram o momento, o Grupo Brasil Monarquia entregou certificados de participação!

Agradecemos a todos os que participaram, direta ou indiretamente! Isso não seria possível sem a ajuda de muitos. Mas se cada um de nós fizermos nossa parte, veremos nosso sonho cada vez mais próximo da realidade! O brasileiro clama por mudança. Isso é visto no olhar de cada um... Eles só precisam saber que HÁ uma opção! 

Esta primeira ação foi feita apenas pela cidade de Natal, mas contamos com a participação cada vez maior de outras cidades pelo Brasil. O Calendário de Ações Anual dos Voluntários da Pátria está disponível para download em nosso grupo no Facebook. O endereço do grupo é este: 


Abaixo seguem fotos da Ação.

Parte dos livros arrecadados através de doações.
Teve até livro que veio doado da Bahia.




Organização temática na Biblioteca da Escola Estadual Imperial Marinheiro
para a realização da palestra.





As primeiras palavras com a Sra. Jandir Candéas

O Sr. Pedro Candéas em sua fala com os alunos.

Os estudantes do 9º Ano



O Professor Rodrigo Sensei (Coord. Nacional dos Voluntários da Pátria)
e sua palestra para os presentes.



Encerramento da Ação com as palavras de Jandir Candéas.

Alguns membros do CMB-RN com a Vice Diretora

Entrega dos Certificados para os que contribuíram
para que a ação pudesse ser possível.






Os Srs. Rodrigo Cavalcanti e Pedro Candéas entregam a
Bandeira Imperial de presente à Escola Estadual Imperial Marinheiro.
Recebe a Bandeira a Vice Diretora Sra. Janiere Mendonça.



segunda-feira, 21 de abril de 2014

[ESPAÇO DO LEITOR] República, República; Oh! Monarquia.

Obs: Esse espaço é destinado para textos daqueles que
acompanham o Blog e nossos confrades pela internet.
O conteúdo é de inteira responsabilidade dos autores.


Refletimos sobre os “mitos republicanos”, e fazemos constar nosso pensamento, inspirado pelo Dr. João Camillo de Oliveira Torres, em sua prestigiada “Democracia Coroada”, sobre as mazelas do atual regime republicano em detrimento da nossa gloriosa Monarquia.
Faz parte do senso comum a aversão à política, basta observarmos as manifestações públicas de repúdio ao atual cenário político, suas mazelas, suas irreparáveis fraquezas, a cólera advinda da inaptidão do homem público para servir seu país, nos causando toda sorte de prejuízos, nos faz pensar como este atual regime, imposto em 1889, por meio do maior golpe de estado praticado no Brasil, dito republicano “democrático”, é arcaico quando comparamos com a Monarquia aqui praticada há dois séculos atrás, quando chegamos a ter a aclamação do povo pedindo para seu representante mor, Dom Pedro I, continuar governando a nação -dia do fico-, que culminaria com a independência do país.
Basta refletirmos sobre o motivo pelo qual um cidadão brasileiro gastaria milhões de reais para uma campanha presidencial. Ao final, todo este empenho político-partidário com o único intuito de ser funcionário do povo, ganhando em media R$ 10.000,00 por mês, simplesmente com o intuito de servir ao país altruisticamente?
Assevera J. C. de Oliveira Torres que a representação nacional esclarece a contradição política, pois, se o presidente da república pertence a um Estado da federação, quem poderá ignorar as consequências políticas disto. Os governos republicanos, em regra, procuram orientar a sua política em beneficio do Estado de origem ou do que lhes oferece maior interesse eleitoral – basta lembrarmo-nos do período político denominado “café com leite”. A demonstração é ociosa, pois se trata de um fato notório.
Acerca da defesa da forma de governo monárquico que tínhamos, Oliveira Torres nos lembra que quando o Brasil era um Império, tínhamos dois partidos políticos, o conservador e o liberal, sendo que os males apontados pelos republicanos contrários à Monarquia, baseavam-se no “receio de tirania pelos reis, mas não se precatavam contra os perigos da tirania provinda de caudilhos e ditadores. Basta olharmos à nossa volta. Não se apercebiam de que se a herança monárquica pode entregar a coroa a um déspota, as eleições republicanas podem elevar ao poder um tirano”.
Na monarquia o chefe da nação preside o Estado, exercendo funções de equilíbrio, integração e coordenação. A função régia, “além de seu caráter simbólico e místico inevitável, exerce-se no sentido da justiça, impedindo as lutas entre as classes e os agrupamentos sociais”. Por isso o Poder Moderador exercido pelo Imperador do Brasil, previsto na Constituição de 1824.
O monarca, representante máximo da soberania nacional, “evita a tirania que nasce da usurpação das atribuições de um poder por outro e a opressão que vem do domínio exagerado de uma classe por outra”. Pois, arremata Oliveira Torres, "se o monarca defende o seu povo, o seu país, esta defendendo a herança de seu filho!"
Sua Alteza Real, atual Príncipe brasileiro, sucessor hereditário ao trono do Império do Brasil, Dom Luís de Orléans e Bragança, na fundamental obra citada, expôs que a Monarquia brasileira é “uma concepção política grandiosa, habilmente modelada segundo as instituições britânicas, das quais assimilou desde o inicio a elasticidade e a amplidão, sustentada por uma plêiade de homens d’Estado eminentes e desinteressados, encarnada na pessoa de um soberano cuja vida doméstica e pública nunca ofereceu tema de comentários a crítica, e dando ao mundo o exemplo raro de um sistema parlamentar que se encaminhava e aproximava do ideal entrevisto pelos seus fundadores”. (ob. cit. p. 113) Se encaminhava...
A história nos mostra que a mudança do regime monárquico para o republicano não fora, de forma alguma, o desejo do povo brasileiro em 1889.
Concluo, com o pensamento do Dr. Oliveira Torres dizendo que, se quiséssemos levar a cousa a extremos de rigorismo, uma proclamação de república absolutamente legítima – como fora a da Independência, corajosamente liderada pelo Imperador do Brasil, Sua Majestade Dom Pedro I, em 1822, – teria de originar-se em um ato da Assembleia Geral à época, sancionado pelo Imperador...
Precisamos lutar para libertar o povo brasileiro da pior das escravidões, a ignorância. A sociedade brasileira precisa conhecer sua verdadeira e Real história!

Dr. Eduardo Lebbos Tozzini
Advogado ítalo-brasileiro, inscrito na OAB/PR sob n. 66.256. 
Monarquista.        

segunda-feira, 31 de março de 2014

A censura continua



Saudações confrades e amigos que acompanham este Blog monárquico!

De uma coisa todos nós já sabemos: o ideal monárquico foi censurado pelos golpistas republicanos desde a tomada de poder ilegítima em 15 de novembro de 1889. A partir dessa data, falar em Monarquia para o Brasil era praticamente um crime. Todas as Constituições que se seguiram (com exceção à de 1988), o mudança do sistema política do Brasil era impossível. Calar os monarquistas se tornou cláusula pétrea em todas elas.

Mesmo com a conquista da derrubada dessa cláusula, depois de mais de cem anos de doutrinação os resquícios da censura continuam a ecoar pelo cotidiano. Como? Explico!

Tente iniciar uma conversa sobre Monarquia com as pessoas de seus círculos. Na família, na escola, no trabalho, na universidade, na vizinhança... Você quase sempre será considerado um extraterrestre por defender sistemas que "pregam a desigualdade entre os homens"... É mole?

Pessoas sem conhecimento algum sobre o tema caçoam ou se zangam com a possibilidade proposta. É o cúmulo. Como se não bastasse, se você tenta pensar em algo para melhorar o rendimento de seu trabalho, mas que tem a ver com o tema (ainda que não seja apologia ao sistema), você é barrado! Barrado pelo simples fato de ser monarquista. De pensar diferente. Enquanto isso, defensores de ideologias assassinas, que só causaram mal ao longo da História, ensinam nossos filhos a adorar os herois deles, quase todos assassinos em série.

E aí...? É ou não é difícil lutar contra essa censura? Sim, é!

Todavia, a cada novo dia, as pessoas estão conhecendo mais o ideal monárquico e simpatizando com ele. Estão vendo que as mesmas pessoas que são contra e sentem raiva da Monarquia, são aquelas que defendem regimes autoritários e que batem de frente com os valores da sociedade brasileira.

Uma hora a censura passa. E para isso, devemos contribuir gritando cada vez mais alto... cada vez mais forte!