terça-feira, 29 de abril de 2014

Campanha 2014#1 - Um Brasil Real é um Brasil que Lê! [Culminância]


Caros amigos, como vão? Saudações Monárquicas!

Esta postagem vem com o intuito de prestar contas sobre a primeira ação do ano dos Voluntários da Pátria, braço voluntariado do CMB

A Campanha intitulada "Um Brasil Real é um Brasil que Lê!" começou no dia 20 de março de 2014, com a arrecadação de livros diversos para doação. Cada cidade que quisesse participar deveria escolher uma instituição que precisasse das doações. A arrecadação ocorreria até o dia 22 de abril e a doação ocorreria no dia 23 de abril (Dia Internacional do Livro).

Sabemos a importância da leitura, por isso desenvolvemos essa ação. Infelizmente o Brasil é um país que lê pouco. Segundo pesquisa de 2012 do Instituto Pró-Livro, o brasileiro lê apenas quatro livros por ano e apenas metade da população pode ser considerada leitora.

Nosso objetivo é incentivar a leitura dos brasileiros através da doação de diversos títulos para populações com dificuldade de obtê-los.

Cidade participante desta primeira ação: Natal (RN).
Instituição beneficiada com as doações: Escola Estadual Imperial Marinheiro, localizada no Bairro Nordeste, zona oeste de Natal.

O Círculo Monárquico Brasileiro Regional RN se uniu na ação com o Grupo Brasil Monarquia: Ordem e Progresso para que a ação fosse realizada da melhor maneira possível. O fundador do Grupo Brasil Monarquia (grupo com mais de 20 anos de existência), o Sr. Pedro Amaury Candéas (que também é o Comissário da Regional do CMB no RN), não mediu esforços para que o CMB e o Grupo pudessem realizar tal ação com êxito. É essa união de grupos monarquistas pelo país que o CMB apoia e incentiva!

Com a participação do Comissário Sr. Pedro Candéas, assim como da Sra. Maria Jandir Candéas (Mestre Regional de Cerimômias), do Sr. Gérson Custódio de Lima (Coord. Regional dos Voluntários da Pátria), do Sr. Manoel Eduardo Cabral (Coord. Regional de Relacionamentos Institucionais) e do Sr. Rodrigo Cavalcanti Felipe (Coord. Nacional dos Voluntários da Pátria) e outras pessoas aliadas ao CMB e ao grupo Brasil Monarquia, a culminância da primeira ação dos Voluntários foi muito salutar e aconteceu no dia 28 de abril de 2014.

Os livros foram doados à Biblioteca da Escola Estadual Imperial Marinheiro, com a presença da Vice Diretora, a Sra. Janiere Mendonça e alguns funcionários. Na ocasião, o Professor de História Rodrigo (Sensei), deu uma palestra aos presentes sobre o sistema monárquico de governo no Brasil. Todos citados assistiram à palestra, assim como uma turma do 9º Ano do Ensino Fundamental II. Vale salientar o exímio comportamento dos estudantes, que ficaram surpresos em saber que no Brasil ainda existia uma Família Imperial e que muitos lutavam pela mudança do sistema de governo no Brasil.

Entre livros, revistas, quadrinhos... foram arrecadados mais de 150 títulos.

Inicialmente a Sra. Jandir deu as boas vindas aos presentes e agradeceu a oportunidade de podermos estar naquele momento. Ao passar a palavra para o Sr. Pedro, os alunos já foram tendo um primeiro contato com o ideal monárquico. E por fim, o Professor Rodrigo apresentou sua palestra, que durou aproximadamente 35 minutos. A Vice Diretora da escola, a Sra. Janiere, disse que estava muito satisfeita com o resultado de tudo aquilo.

Ao encerrar o momento, o Grupo Brasil Monarquia e o CMB decidiram criar uma Tradição: Todas as escolas que nos receberem de braços abertos, deixaremos de lembrança, além dos informativos e brindes sobre a Causa Monárquica, uma linda Bandeira Imperial, para que principalmente nos desfiles da escola, ela possa levar também a Bandeira Original da nossa Nação. Aos funcionários da Escola que assistiram à palestra e vivenciaram o momento, o Grupo Brasil Monarquia entregou certificados de participação!

Agradecemos a todos os que participaram, direta ou indiretamente! Isso não seria possível sem a ajuda de muitos. Mas se cada um de nós fizermos nossa parte, veremos nosso sonho cada vez mais próximo da realidade! O brasileiro clama por mudança. Isso é visto no olhar de cada um... Eles só precisam saber que HÁ uma opção! 

Esta primeira ação foi feita apenas pela cidade de Natal, mas contamos com a participação cada vez maior de outras cidades pelo Brasil. O Calendário de Ações Anual dos Voluntários da Pátria está disponível para download em nosso grupo no Facebook. O endereço do grupo é este: 


Abaixo seguem fotos da Ação.

Parte dos livros arrecadados através de doações.
Teve até livro que veio doado da Bahia.




Organização temática na Biblioteca da Escola Estadual Imperial Marinheiro
para a realização da palestra.





As primeiras palavras com a Sra. Jandir Candéas

O Sr. Pedro Candéas em sua fala com os alunos.

Os estudantes do 9º Ano



O Professor Rodrigo Sensei (Coord. Nacional dos Voluntários da Pátria)
e sua palestra para os presentes.



Encerramento da Ação com as palavras de Jandir Candéas.

Alguns membros do CMB-RN com a Vice Diretora

Entrega dos Certificados para os que contribuíram
para que a ação pudesse ser possível.






Os Srs. Rodrigo Cavalcanti e Pedro Candéas entregam a
Bandeira Imperial de presente à Escola Estadual Imperial Marinheiro.
Recebe a Bandeira a Vice Diretora Sra. Janiere Mendonça.



segunda-feira, 21 de abril de 2014

[ESPAÇO DO LEITOR] República, República; Oh! Monarquia.

Obs: Esse espaço é destinado para textos daqueles que
acompanham o Blog e nossos confrades pela internet.
O conteúdo é de inteira responsabilidade dos autores.


Refletimos sobre os “mitos republicanos”, e fazemos constar nosso pensamento, inspirado pelo Dr. João Camillo de Oliveira Torres, em sua prestigiada “Democracia Coroada”, sobre as mazelas do atual regime republicano em detrimento da nossa gloriosa Monarquia.
Faz parte do senso comum a aversão à política, basta observarmos as manifestações públicas de repúdio ao atual cenário político, suas mazelas, suas irreparáveis fraquezas, a cólera advinda da inaptidão do homem público para servir seu país, nos causando toda sorte de prejuízos, nos faz pensar como este atual regime, imposto em 1889, por meio do maior golpe de estado praticado no Brasil, dito republicano “democrático”, é arcaico quando comparamos com a Monarquia aqui praticada há dois séculos atrás, quando chegamos a ter a aclamação do povo pedindo para seu representante mor, Dom Pedro I, continuar governando a nação -dia do fico-, que culminaria com a independência do país.
Basta refletirmos sobre o motivo pelo qual um cidadão brasileiro gastaria milhões de reais para uma campanha presidencial. Ao final, todo este empenho político-partidário com o único intuito de ser funcionário do povo, ganhando em media R$ 10.000,00 por mês, simplesmente com o intuito de servir ao país altruisticamente?
Assevera J. C. de Oliveira Torres que a representação nacional esclarece a contradição política, pois, se o presidente da república pertence a um Estado da federação, quem poderá ignorar as consequências políticas disto. Os governos republicanos, em regra, procuram orientar a sua política em beneficio do Estado de origem ou do que lhes oferece maior interesse eleitoral – basta lembrarmo-nos do período político denominado “café com leite”. A demonstração é ociosa, pois se trata de um fato notório.
Acerca da defesa da forma de governo monárquico que tínhamos, Oliveira Torres nos lembra que quando o Brasil era um Império, tínhamos dois partidos políticos, o conservador e o liberal, sendo que os males apontados pelos republicanos contrários à Monarquia, baseavam-se no “receio de tirania pelos reis, mas não se precatavam contra os perigos da tirania provinda de caudilhos e ditadores. Basta olharmos à nossa volta. Não se apercebiam de que se a herança monárquica pode entregar a coroa a um déspota, as eleições republicanas podem elevar ao poder um tirano”.
Na monarquia o chefe da nação preside o Estado, exercendo funções de equilíbrio, integração e coordenação. A função régia, “além de seu caráter simbólico e místico inevitável, exerce-se no sentido da justiça, impedindo as lutas entre as classes e os agrupamentos sociais”. Por isso o Poder Moderador exercido pelo Imperador do Brasil, previsto na Constituição de 1824.
O monarca, representante máximo da soberania nacional, “evita a tirania que nasce da usurpação das atribuições de um poder por outro e a opressão que vem do domínio exagerado de uma classe por outra”. Pois, arremata Oliveira Torres, "se o monarca defende o seu povo, o seu país, esta defendendo a herança de seu filho!"
Sua Alteza Real, atual Príncipe brasileiro, sucessor hereditário ao trono do Império do Brasil, Dom Luís de Orléans e Bragança, na fundamental obra citada, expôs que a Monarquia brasileira é “uma concepção política grandiosa, habilmente modelada segundo as instituições britânicas, das quais assimilou desde o inicio a elasticidade e a amplidão, sustentada por uma plêiade de homens d’Estado eminentes e desinteressados, encarnada na pessoa de um soberano cuja vida doméstica e pública nunca ofereceu tema de comentários a crítica, e dando ao mundo o exemplo raro de um sistema parlamentar que se encaminhava e aproximava do ideal entrevisto pelos seus fundadores”. (ob. cit. p. 113) Se encaminhava...
A história nos mostra que a mudança do regime monárquico para o republicano não fora, de forma alguma, o desejo do povo brasileiro em 1889.
Concluo, com o pensamento do Dr. Oliveira Torres dizendo que, se quiséssemos levar a cousa a extremos de rigorismo, uma proclamação de república absolutamente legítima – como fora a da Independência, corajosamente liderada pelo Imperador do Brasil, Sua Majestade Dom Pedro I, em 1822, – teria de originar-se em um ato da Assembleia Geral à época, sancionado pelo Imperador...
Precisamos lutar para libertar o povo brasileiro da pior das escravidões, a ignorância. A sociedade brasileira precisa conhecer sua verdadeira e Real história!

Dr. Eduardo Lebbos Tozzini
Advogado ítalo-brasileiro, inscrito na OAB/PR sob n. 66.256. 
Monarquista.